Ser Mulher

Ser mulher é uma jornada de reconexão com a própria essência, um caminho que vai além das conquistas externas. É sobre dar voz àquilo que por tanto tempo foi silenciado, permitir-se viver com autenticidade, reconhecer a força que habita em ser quem se é.

Ainda que este movimento seja recente, carrega a potência de transformar padrões antigos e abrir espaço para uma nova forma de existir — com liberdade, respeito e diversidade.

A mulher vem conquistando seu espaço, tendo sua própria voz, se permitindo viver de acordo com sua essência, sem culpa, sem medo. Mas por ainda ser recente, nem sempre nos sentimos a vontade com esse novo modo de ser, temos nossas dúvidas e porquês. Trazemos em nosso inconsciente feminino as opressões que nossas antecessoras passaram.

Essa egrégora ainda nos influencia e talvez nosso papel agora seja reformatá-la, deixar o passado em seu lugar e criar um novo padrão com liberdade e respeito.

Porém com o cuidado de não criarmos um único padrão a seguir, cada mulher tem seu modo de ser, e a maior conquista é nos permitir ser quem somos.

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.
Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.
Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.
Aos 20 anos: Ela olha para si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, decide sair, mas vai sofrendo.
Aos 30 anos: Ela olha para si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo para consertar; então vai sair assim mesmo.
Aos 40 anos: Ela olha para si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa, e sai mesmo assim.
Aos 50 anos: Ela olha para si mesma e se vê como é, sai e vai pra onde ela bem entender.
Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.
Aos 70 anos: Ela olha para si mesma e vê sabedoria, risos, habilidades. Sai para o mundo e aproveita a vida.
Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta de flor e vai se divertir com o mundo.
Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta de flor mais cedo!

Trecho de um texto de Erma Bombeck , escrito quando ela descobriu que estava morrendo de câncer.)

Honremos nossa natureza feminina, que nos faz ver o mundo com mais sensibilidade…

Nos aceitando como somos, sem ter que seguir clichês, modismos…somente o nosso coração.

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